Cannes Lions finalmente vai conhecer de onde vem boa parte da criatividade brasileira. O festival terá um painel dedicado às favelas, com Digital Favela e o hub criativo AUE buscando mostrar que periferia não é nicho – é mainstream disfarçado.
Por que importa: Com Brasil como País da Criatividade em 2025, o painel marca reconhecimento oficial de que as tendências criativas nascem nas quebradas antes de virarem campanhas premiadas. É validação internacional do que o mercado brasileiro já sabe (ou deveria saber).
“Peripheral Creativity: The Brazil the World Has Yet to Discover” acontece dia 16 de junho, com Tiago Trindade e Guilherme Pierri (Digital Favela), Thamara Pinheiro (AUE) e o artista Del Nunes.
“Durante muito tempo, o mercado global enxergou as narrativas periféricas como exceções criativas, quando na verdade elas sempre ditaram tendências”, diz Trindade.
Os números que sustentam o papo:
- 74% da população brasileira
- R$ 1,7 trilhão em renda
- 12.500 perfis em 3.200 favelas (rede Digital Favela)
- 400+ marcas atendidas em 4 anos