O Disney+ Brasil encontrou solução criativa para o paradoxo da escolha no streaming: colocar pessoas comuns para recomendar séries e filmes. A campanha “Contadores de Histórias” transforma taxista, manicure, pescador, porteiro e escritora em curadores do catálogo, fugindo do óbvio influencer de plantão.
Entre os escolhidos estão Léo do Táxi (taxista triatleta e criador de conteúdo), Nisia Rocha (escritora e comediante), Luiz Flávio (pescador do Recreio), Aramis Castilho (porteiro “com alma de artista”) e Ludmila Batista (manicure há 15 anos).
Por que importa: Em era de algoritmos frios e recomendações genéricas, Disney+ aposta em curadoria humana e autenticidade. É tentativa de resolver problema real – paralisia diante de catálogo infinito – com solução analógica: pessoas reais contando sobre o que gostaram.
A sacada conceitual: Ao invés de sinopses técnicas ou trailers dramáticos, participantes criam resumos “bem-humorados, com carisma e personalidade”. É anti-marketing que reconhece: às vezes a melhor recomendação vem do motorista de app, não do crítico especializado.
Processo seletivo revelador: Equipe fez “curadoria rigorosa” em comunidades online e indicações informais. Procuravam não apenas carisma, mas “capacidade de contar histórias de forma envolvente”.
Catálogo em destaque:
- Nacionais: Amor da Minha Vida, Jogo Cruzado, Impuros
- Internacionais: Dia do Chacal, Mente Excepcional
- Premiadas: O Urso, Paradise, Shōgun
- Clássico: Grey’s Anatomy
Contexto competitivo: Enquanto concorrentes investem bilhões em produção original, Disney+ explora ativo subutilizado: catálogo existente visto por olhos novos. É maximizar ROI de conteúdo já pago.